sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Inoperância

O que sou quando penso em mim?
O que vejo quando me avalio,
Pesando prós e contras
De um ser contrariado
E em si mesmo abandonado?

Confusão..
Perdição...
Solidão...
Me encontro envolta em lugares inóspitos,
Grotas imundas no meu ser cavocadas.

Lamentações tornaram-se desleais.
Chorar já não é suficiente.
Sufocar-me não mais consola.
Desertar de meu ser é ineficaz,
Porém necessário.

Um canto à vida,
Cortejado pela morte
Na alma estampada.

(Escrito em 01/06/2003)

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