O vídeo estava acabando, e as pessoas ali presentes estavam animadas. Sábado, tarde de calor gostoso para estar em qualquer outro lugar, menos ali, preso numa sala para uma palestra sobre dengue. Fazer o quê? Mas até ali estava tudo bem. O palestrante se mostrava muito dinâmico, engraçado até. E também, dengue era um assunto sério, e havia casos confirmados na cidade. O sol brilhava bonito naquele dia. Havia mesmo um gosto de natureza dentro daquela sala. Até um boi mugia lá fora, só não sabiam onde.
Mal o vídeo havia acabado, uma animação muito divertida e instrutiva, e adentrou a sala alguém fantasiado de mosquito da dengue. O espanto foi geral, dado que a fantasia se aproximava do real. É, a tarde valeria a pena, se valeria. Até o palestrante estava surpreso com a presença daquele sujeito, um mosquito gigante da dengue. Só gostaria de ter sido avisado para incluí-lo na fala. Mas, tudo bem, afinal, tarde de calor gostoso, era importante prender a atenção de todos.
- Boa tarde, senhor mosquito da dengue!
- Senhor Dengue, por gentileza!
- Claro, claro! Mas, diga para nós, o que veio fazer aqui?
- Mostrar o que um mosquito da dengue é capaz.
- Ótimo! Então nos mostre.
- Um voluntário, por favor!
E lá se foi uma. Súbito um “ó” uníssono na sala. O Sr. Dengue havia sacado uma espada que trazia debaixo duma capa vermelha.
- É japonesa!
- É de toureiro!
Era uma espada. O súbito seguinte foi dum silêncio aterrador. A espada estava no ar, sangue escorrendo pela lâmina, e a cabeça rolando pelo chão.
- E ela nem soube se a espada é japonesa ou não!
- Preciso de mais um voluntário, por gentileza.
Claro que ninguém se ofereceu. Estavam em dúvida sobre o que acabavam de ver. Nisso um dos presentes juntou a cabeça do chão e a apoiou na palma da mão. Não estava entendo aquilo, e fitou muito seriamente aquilo que há pouco estivera grudado no pescoço de alguém.
- Diga algo, por favor! – pedia o Sr. Dengue.
- Ser ou não ser, eis a questão!
- Não é original, mas serve.
E a espada mais uma vez pairou no ar, o sangue escorrendo. Daí as pessoas começaram a desconfiar que algo não estivesse muito bem. Na dúvida, alguns se afastaram para os cantos. Houve quem pensou em sair da sala, mas o Sr. Dengue estava próximo da porta. Então, melhor esperar.
- Outro voluntário!
- Sr. Dengue, me permite?
- Claro, quer ser o próximo?
- Depois. Agora eu só quero saber se é para perder a cabeça também?
- Claro que é! Todos vão perder a cabeça hoje. Ei, não é engraçado? Alguém aí nunca perdeu a cabeça?
Timidamente dois ou três levantaram a mão. Um deles, o que estava mais próximo, perdeu a mão junto com a cabeça. Aí o pânico finalmente se instalou. Uma gritava histérica.
- Tá gritando muito mal. Melhora isso!
Melhorou.
- Agora pode perder a cabeça.
Lá fora o boi continuava a mugir, vez por outra. Ali dentro, ninguém sabia o que fazer. As cabeças rolavam. O sangue banhava o chão.
- Que nojo!
Era o Sr. Dengue. Ele tinha problemas no estômago quando via sangue. Pelos cantos as pessoas tentavam uma explicação para aquilo. Um chorava por ter matado o gato da mulher, e não teria tempo de pedir perdão. Outro lamentava não poder publicar um livro que preparara com tanto carinho e esforço. Outra, que odiava seu irmão, desejava que ele estivesse ali para defendê-la. Uns ficavam mudos, perplexos. Enquanto isso...
- Preciso de mais voluntários, por gentileza!
Ficou um jogo de empurra-empurra. Mas as cabeças continuavam a rolar. Num dos cantos uma surpresa: teve uma que soltou um palavrão. Ela nunca tivera coragem de dizer um. Disse-o, pois julgava que ninguém sobreviveria àquilo. Então, ninguém saberia. Foi então, claro que depois de mais cabeças e do boi mugir lá fora, que alguém tentou conversar com o Sr. Dengue.
- Sr. Dengue!
- Pois não!
Sempre educado e prestativo.
- Talvez possamos conversar. Talvez o Sr. precise conversar com alguém. Que acha?
- É aquela conversa sobre eu ter sido um menino mal amado?
Conversa rápida. Cabeça rolada.
- Dorotéia!
- Quem é Dorotéia?
- É a mulher que eu amo! E nem vou ter tempo de dizer isso a ela. Dorotéia, tu me traiu, mas eu te amo, eu preciso de ti! Dorotéia!
- Ai, meu ipê! A natureza vai perder se eu morrer. Eu preciso plantar meus ipês!
- Eu preferia enfrentar um ventuim. Não! Eu preferia enfrentar um ventuão!
- Eu preferia que as traças me comessem, elas que comeram os meus livros. Elas têm cultura, eu sei disso. Morreria feliz.
- Ele não pode fazer isso! Ainda se não houvesse elevador parado no mesmo...
- Isso de cortar todo mundo com uma espada é coisa de machista. Olha só o símbolo. Não respeita nem as mulheres.
E as lamúrias prosseguiam. E teve uma que mijou num dos cantos da sala. E a urina se misturava ao sangue, e o Sr. Dengue já estava quase vomitando. Noutro canto, outro improvisava um jogo de palitinhos.
- Nunca tive um jogo de palitinhos. Meus pais nunca me deram um.
De repente houve um alívio. A espada estava apontada para baixo. Teria acabado?
- Alguém poderia bater uma foto minha?
Temeroso, alguém se aproximou, bateu a foto. Talvez isso o acalmasse. Talvez houvesse acabado. Talvez, e foi mais uma rolando pelo chão.
- Quero que todos saibam que eu sou a-ssassino. Entenderam? A tracinho sassino. Quer dizer, eu estou por fora. Aprendi isso outro dia. Onde foi mesmo? Bom, o que eu quero dizer, é que eu não sou um assassino. Mas um a-, ah, acho que vocês não conseguem entender isso!
Espada, espada, o boi mugia lá fora. O desespero era pouco agora, o que era bom, pois tudo parecia mais calmo. É claro que quase todas as cabeças já estavam no chão, olhos arregalados.
- Eu suspeitei desse sujeito desde que ele entrou na sala. Todos são suspeitos!
- Eu já ouvi falar de maluco que entra em cinema atirando na tela. Mas assim...
- E eu que não tive tempo de contar pro meu marido que uma árvore saiu do lugar e bateu no carro dele...
Nisso entrou o moço do cafezinho. Gentilmente o Sr. Dengue o ajudou a entrar, ajeitar tudo sobre a mesa, e depois lhe cortou a cabeça. Esse nem soube o que havia ali. Não teve graça. E o boi mugia.
- Preciso achar esse boi. Olé!
- Viu, eu não disse que é uma espada de toureiro?
- Acho que não é!
Já cansado, o Sr. Dengue cortou as últimas cabeças. Quer dizer, teve um, o palestrante, que ele não cortou a cabeça. Apenas lhe traspassou a espada nas vísceras. Queria fazer diferente, uma outra estética. Ele caiu e ficou gemendo. Satisfeito, o Sr. Dengue resolveu se retirar. Antes teve um enjôo e vomitou ali mesmo. Se soubesse e pudesse, vomitaria na latrina de Duchamp. Era demais para ele ver todo aquele sangue.
- Ah, se eu acho esse boi!
Minutos depois alguém apareceu e viu aquele espetáculo sangrento. Era o Sr. Eliseu. Quase desmaia, mas tomou coragem e viu que havia um com a cabeça e que ainda respirava. Tentou anima-lo.
- Fique calmo! Eu vou chamar ajuda.
- Não me deixe sozinho, por favor!
- Mas...
- Eu não vou agüentar. Me dá um relógio.
- Um relógio?
- Rápido, não tenho muito tempo.
Então, o Sr. Eliseu lhe deu o próprio relógio. O moribundo olhou muito decididamente para os ponteiros. Ficou olhando para o tempo que lhe restava de vida. Quando parou de respirar, podiam-se ver seus olhos brilhando.
O Sr. Dengue desceu as escadas, se foi, ninguém sabe para onde. Na verdade, ele não tinha muita certeza se existia ou não. Enquanto isso, na janela daquela sala, um papagaio pousava e soltava o seu mugido.
Moral da história: A dengue pode matar.
Mal o vídeo havia acabado, uma animação muito divertida e instrutiva, e adentrou a sala alguém fantasiado de mosquito da dengue. O espanto foi geral, dado que a fantasia se aproximava do real. É, a tarde valeria a pena, se valeria. Até o palestrante estava surpreso com a presença daquele sujeito, um mosquito gigante da dengue. Só gostaria de ter sido avisado para incluí-lo na fala. Mas, tudo bem, afinal, tarde de calor gostoso, era importante prender a atenção de todos.
- Boa tarde, senhor mosquito da dengue!
- Senhor Dengue, por gentileza!
- Claro, claro! Mas, diga para nós, o que veio fazer aqui?
- Mostrar o que um mosquito da dengue é capaz.
- Ótimo! Então nos mostre.
- Um voluntário, por favor!
E lá se foi uma. Súbito um “ó” uníssono na sala. O Sr. Dengue havia sacado uma espada que trazia debaixo duma capa vermelha.
- É japonesa!
- É de toureiro!
Era uma espada. O súbito seguinte foi dum silêncio aterrador. A espada estava no ar, sangue escorrendo pela lâmina, e a cabeça rolando pelo chão.
- E ela nem soube se a espada é japonesa ou não!
- Preciso de mais um voluntário, por gentileza.
Claro que ninguém se ofereceu. Estavam em dúvida sobre o que acabavam de ver. Nisso um dos presentes juntou a cabeça do chão e a apoiou na palma da mão. Não estava entendo aquilo, e fitou muito seriamente aquilo que há pouco estivera grudado no pescoço de alguém.
- Diga algo, por favor! – pedia o Sr. Dengue.
- Ser ou não ser, eis a questão!
- Não é original, mas serve.
E a espada mais uma vez pairou no ar, o sangue escorrendo. Daí as pessoas começaram a desconfiar que algo não estivesse muito bem. Na dúvida, alguns se afastaram para os cantos. Houve quem pensou em sair da sala, mas o Sr. Dengue estava próximo da porta. Então, melhor esperar.
- Outro voluntário!
- Sr. Dengue, me permite?
- Claro, quer ser o próximo?
- Depois. Agora eu só quero saber se é para perder a cabeça também?
- Claro que é! Todos vão perder a cabeça hoje. Ei, não é engraçado? Alguém aí nunca perdeu a cabeça?
Timidamente dois ou três levantaram a mão. Um deles, o que estava mais próximo, perdeu a mão junto com a cabeça. Aí o pânico finalmente se instalou. Uma gritava histérica.
- Tá gritando muito mal. Melhora isso!
Melhorou.
- Agora pode perder a cabeça.
Lá fora o boi continuava a mugir, vez por outra. Ali dentro, ninguém sabia o que fazer. As cabeças rolavam. O sangue banhava o chão.
- Que nojo!
Era o Sr. Dengue. Ele tinha problemas no estômago quando via sangue. Pelos cantos as pessoas tentavam uma explicação para aquilo. Um chorava por ter matado o gato da mulher, e não teria tempo de pedir perdão. Outro lamentava não poder publicar um livro que preparara com tanto carinho e esforço. Outra, que odiava seu irmão, desejava que ele estivesse ali para defendê-la. Uns ficavam mudos, perplexos. Enquanto isso...
- Preciso de mais voluntários, por gentileza!
Ficou um jogo de empurra-empurra. Mas as cabeças continuavam a rolar. Num dos cantos uma surpresa: teve uma que soltou um palavrão. Ela nunca tivera coragem de dizer um. Disse-o, pois julgava que ninguém sobreviveria àquilo. Então, ninguém saberia. Foi então, claro que depois de mais cabeças e do boi mugir lá fora, que alguém tentou conversar com o Sr. Dengue.
- Sr. Dengue!
- Pois não!
Sempre educado e prestativo.
- Talvez possamos conversar. Talvez o Sr. precise conversar com alguém. Que acha?
- É aquela conversa sobre eu ter sido um menino mal amado?
Conversa rápida. Cabeça rolada.
- Dorotéia!
- Quem é Dorotéia?
- É a mulher que eu amo! E nem vou ter tempo de dizer isso a ela. Dorotéia, tu me traiu, mas eu te amo, eu preciso de ti! Dorotéia!
- Ai, meu ipê! A natureza vai perder se eu morrer. Eu preciso plantar meus ipês!
- Eu preferia enfrentar um ventuim. Não! Eu preferia enfrentar um ventuão!
- Eu preferia que as traças me comessem, elas que comeram os meus livros. Elas têm cultura, eu sei disso. Morreria feliz.
- Ele não pode fazer isso! Ainda se não houvesse elevador parado no mesmo...
- Isso de cortar todo mundo com uma espada é coisa de machista. Olha só o símbolo. Não respeita nem as mulheres.
E as lamúrias prosseguiam. E teve uma que mijou num dos cantos da sala. E a urina se misturava ao sangue, e o Sr. Dengue já estava quase vomitando. Noutro canto, outro improvisava um jogo de palitinhos.
- Nunca tive um jogo de palitinhos. Meus pais nunca me deram um.
De repente houve um alívio. A espada estava apontada para baixo. Teria acabado?
- Alguém poderia bater uma foto minha?
Temeroso, alguém se aproximou, bateu a foto. Talvez isso o acalmasse. Talvez houvesse acabado. Talvez, e foi mais uma rolando pelo chão.
- Quero que todos saibam que eu sou a-ssassino. Entenderam? A tracinho sassino. Quer dizer, eu estou por fora. Aprendi isso outro dia. Onde foi mesmo? Bom, o que eu quero dizer, é que eu não sou um assassino. Mas um a-, ah, acho que vocês não conseguem entender isso!
Espada, espada, o boi mugia lá fora. O desespero era pouco agora, o que era bom, pois tudo parecia mais calmo. É claro que quase todas as cabeças já estavam no chão, olhos arregalados.
- Eu suspeitei desse sujeito desde que ele entrou na sala. Todos são suspeitos!
- Eu já ouvi falar de maluco que entra em cinema atirando na tela. Mas assim...
- E eu que não tive tempo de contar pro meu marido que uma árvore saiu do lugar e bateu no carro dele...
Nisso entrou o moço do cafezinho. Gentilmente o Sr. Dengue o ajudou a entrar, ajeitar tudo sobre a mesa, e depois lhe cortou a cabeça. Esse nem soube o que havia ali. Não teve graça. E o boi mugia.
- Preciso achar esse boi. Olé!
- Viu, eu não disse que é uma espada de toureiro?
- Acho que não é!
Já cansado, o Sr. Dengue cortou as últimas cabeças. Quer dizer, teve um, o palestrante, que ele não cortou a cabeça. Apenas lhe traspassou a espada nas vísceras. Queria fazer diferente, uma outra estética. Ele caiu e ficou gemendo. Satisfeito, o Sr. Dengue resolveu se retirar. Antes teve um enjôo e vomitou ali mesmo. Se soubesse e pudesse, vomitaria na latrina de Duchamp. Era demais para ele ver todo aquele sangue.
- Ah, se eu acho esse boi!
Minutos depois alguém apareceu e viu aquele espetáculo sangrento. Era o Sr. Eliseu. Quase desmaia, mas tomou coragem e viu que havia um com a cabeça e que ainda respirava. Tentou anima-lo.
- Fique calmo! Eu vou chamar ajuda.
- Não me deixe sozinho, por favor!
- Mas...
- Eu não vou agüentar. Me dá um relógio.
- Um relógio?
- Rápido, não tenho muito tempo.
Então, o Sr. Eliseu lhe deu o próprio relógio. O moribundo olhou muito decididamente para os ponteiros. Ficou olhando para o tempo que lhe restava de vida. Quando parou de respirar, podiam-se ver seus olhos brilhando.
O Sr. Dengue desceu as escadas, se foi, ninguém sabe para onde. Na verdade, ele não tinha muita certeza se existia ou não. Enquanto isso, na janela daquela sala, um papagaio pousava e soltava o seu mugido.
Moral da história: A dengue pode matar.
5 comentários:
Para ajudar no combate à dengue,plantem citronela(a essência de citronela-cymbopogom nardus, mata larvas e pupas em 3 horas, 1 colher (sopa) para 1 litro de água,( peço que façam a experiência!),manjericão,tagetes patula,usem seus derivados(desinfetantes,essências,óleos,velas,sabonetes),criem muitos predadores do aedes:aranhas mosquiteiras,lagartixas de parede,libélulas,pássaros insetívoros,peixes guppy nos reservatórios de água,sapos,além de telar caixas dágua,eliminar possíveis criadouros, usem bacillus thuringiensis,armadilhas Adultrap prende a mosquita adulta(serão 450 ovos que deixam de criar!).Não usem veneno químico, o aedes já adquiriu resistência, mas, mata seus predadores, e assim a dengue prolifera livremente.Basta analisar:onde mais se investiu com inseticidas(Pan 2007) é onde mais aumentou casos de dengue. Os predadores são consumidores vorazes do aedes, tanto na água como em terra, muito mais eficientes que qualquer medida artificial. Pesquisem para comprovar! Perfume também espanta o mosquito.Passem nas partes descobertas. Colocar uma caneca de plástico com ½ de água e 2 gotas de essência de citronela, deixe perto da cama.O cheiro permanece até o dia seguinte e o mosquito não se aproxima.
nobukunister@gmail.com
"O uso sem critério do fumacê causa impactos ao meio ambiente, provocando mortes de insetos polinizadores, tais como, abelhas, vespas e borboletas, além dos predadores naturais que exercem a função de controladores das populações de vetores", afirmou.
fiquei curioso: será que ele usa espadas Hatori Hanzo?
de resto acho que reconheci o moço que levou os cafés. triste rapaz.
até mais.
Puxa Beto, agora aparece-se em cada linha do texto. Gostei muito e também das bem colocadas citações sobre a galera. Na minha humilde opinião esse já tá no livrinho. Mas quem sabe não escreves outros melhores ainda...
Um abraço e até!
Douglas
Puxa Beto, agora aparece-se em cada linha do texto. Gostei muito e também das bem colocadas citações sobre a galera. Na minha humilde opinião esse já tá no livrinho. Mas quem sabe não escreves outros melhores ainda...
Um abraço e até!
Douglas
Amei, acho que esse Sr.Dengue que não é real. Bacana, tive a oportunidade de rever parte do trabalho de cada um, muito interessante. Encontrei até o Sr.Dengue descendo as escadas com uma crise de identidade.
BJUS E MUITA SORTE...
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