domingo, 19 de julho de 2009

não era diferente dos demais. ia à beira do Pai Feroz toda vez que a Lua mudava. Naquela noite ela estava cheia e os raios lunares caiam iluminando a escuridão.
abaixo dele, a água escura refletia a lua transbordante branca.
os olhos cheios de lágrimas, sua mente não podia compreender.

Naquela noite, ele nada via porque as nuvens, porque a lua. o sons dos insetos, dos ventos, das plantas, das coisas que rolam, das aves, da água do rio que escura batia trazendo um sem nome de seres, de dizeres, todas essas coisas atormentando a mente do homem que agora com medo chorava.
Nessa mesma noite, o vento uivou na floresta, farfalhando, zombeteando seus sons. silenciando os passos.

. . . . . .
. . . . . . . .estr.e.la.s. . . . . ..
. . . . .

voavam no céu.

Nenhum comentário: